quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Fire Emblem Fates: Conquest

   Fire Emblem Fates: Conquest é a segunda aparição da franquia no 3DS. Ele tinha a difícil missão de suceder o jogo que é considerado o melhor do portátil (Fire Emblem Awakening) e se manter no alto nível estabelecido. CONSEGUIU. 

   Dividido em 2 jogos propostos a apresentar pontos de vista de uma mesma história caso um único evento fosse diferente (Birthright e Conquest), acompanhamos a vida de Corrin aprontando altas confusões na idade média.





   Utilizando o mesmo visual estilo anime do 'Awakening' para os cinematics, as primeiras 4 horas não perdem em nada para as melhores histórias que eu já vi, li ou joguei até hoje. Após essa introdução sensacional, você é obrigado a fazer uma escolha difícil entre lutar pelo sangue ou pelo coração pelo resto do jogo. Na verdade a escolha é feita na compra do jogo, em Birthright você joga pelo sangue e em Conquest pelo coração, mas mesmo assim te fazem selecionar a caixa de diálogo da sua escolha.

   A jogabilidade é a mesma dos outros jogos da série. Uma espécie de jogo de tabuleiro onde é preciso movimentar os personagens para as posições certas para que não fiquem vulneráveis e morram por causa disso, fazendo você se sentir um burro e tendo que reiniciar o jogo

   Ai você que não conhece Fire Emblem me diz: "Ah, deixa morrer, se eu vencer a fase ta tudo certo", engano seu. O grande TCHÃ do jogo é esse, personagens que morrem não voltam para a fase seguinte, o forçando a usar o máximo do seu raciocínio em cada turno e/ou ficar recomeçando cada batalha até que ache uma solução.

    Fire Emblem Fates: Conquest é um jogo desafiador até no seu menor nível de dificuldade, com uma história excelente, personagens carismáticos e jogabilidade certeira (dentro do que se propõe). O jogo certamente rende no mínimo 30 horas de diversão e merece ser conhecido pelo maior número de pessoas possível.


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