quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Review de REvil - Resident Evil


Sim, a clássica trilogia do PSX que apavorava com bichos bizarros, puzzles esdruxulos e GRÁFICOS MEGA REALISTAS!!! 

Bom, os tempos mudaram, hoje em dia Resident Evil não assusta nem seu primo chato de 5 anos que só joga Minecraft.

Farei um review de cada jogo da "trilogia original", esse focará no primeiro e já vai falar de um monte de coisas de aspectos que são comuns na série, mecânicas, jogabilidade e gráficos são praticamente a mesma coisa.



Resident Evil é o popularizador do gênero Survival Horror, como nome já explica, você tem que sobreviver a uma situação de "Horror" com poucos recursos. O foco principal é explorar a mansão, tem que achar chaves, peças de puzzles e etc. para poder avançar.

As mecânicas de save e inventário já são conhecidas, o inventário é limitado e você tem que pensar bem o que vai levar durante a jornada, já que tudo ocupa espaço no inventário, pra ajudar isso, tem o sistema das caixas, que estão espalhadas pelos cenários e são interligadas. As caixas geralmente estão perto de uma máquina de escrever, que é o savepoint, mas pra salvar é necessário um ink ribbon(tinta pra máquina) que é um item que ocupa espaço no inventário e são limitados, não dá pra salvar o jogo toda hora.

Essas duas mecânicas parecem ser meio difíceis, mas é só questão de pensar um pouco e administrar bem o inventário e savegames, o inventário até que uma limitação maneira, mas a de save é meio chata, sempre ter que tirar um ink ribbon pra poder salvar é um saco.



Porém, o mais chato é o famoso controle de tanque. Não acho a movimentação boa, os personagens são lentos, demora pra se acostumar e mesmo assim, continua sendo meio bosta. Os zumbis são fáceis de desviar, geralmente eles vão andar contra a parede e isso permite que você possa passar evitar de gastar munição neles, mas quando é um monstro mais forte, principalmente os Hunters, é fudido, se forem mais de um, é morte quase certa.

Pra lidar com os monstros da mansão, você tem as armas, o combate não é muito complexo e as boss fights não são muito bem pensadas. A parte de tiro é só um facilitador para o jogo, tirando os chefes que são obrigatórios, você tem que pensar em quais monstros valem a pena gastar a sua pouca munição, não é muito divertido atirar, mas explodir cabeça de zumbis com um tiro de escopeta é bem satisfatório.



A história acompanha o "Alpha Team" da "S.T.A.R.S.", um divisão policial que investiga casos especiais da cidade de Raccoon City, indo investigar casos de canibalismo reportados numa área florestal que já tinha sido investigado pelo "Beta Team", só que esse não retornou de sua missão. Lá eles são atacados por uns cachorros do capeta e correm pra uma mansão lá perto, a mansão é cheia de monstros e armadilhas escrotas, então você vai ter que achar um jeito de sair de lá vivo.

É legal acompanhar a jornada de cada personagem e descobrir os segredos da mansão e qualé a dos zumbis e os outros bichos bizarros do lugar. O desenvolvimento é meio raso, dá pra entender alguma coisa da mansão e dos experimentos, mas os personagens são meio qualquer coisa mesmo.

Mas como já é bem conhecido, Resident Evil utiliza atores reais pra algumas cenas live-action e pra dublagem, e o negócio é ruim, ruim mesmo, tipo... RUIM. Parece que chamaram atores rejeitados de filme pornô pra trabalhar na parada. De qualquer forma, essa tosqueira é engraçada e funciona bem no clima de filme B de terror.



Você escolhe entre jogar com a Jill, ou o Chris, um jeito bem pensado de escolher a dificuldade. A Jill tem um lockpick, inventário maior, acesso a um lança-granadas e a situacional ajuda do Barry, outro membro do Alpha Team.

Enquanto o Chris tem inventário menor, não tem acesso ao lança-granadas e depende da Rebecca, membro do Beta Team, que é obrigatória pra avançar no jogo, porém, Chris tem mais resistência do que Jill e encontra mais balas pra escopeta pra compensar a falta do lança-granadas.

Essa mecânica é bem implementada e não deixa com que o jogo fique chato de explorar duas vezes o mesmo cenário, já que colocam situações diferentes em cada um deles. Dentro da história, essas campanhas não são paralelas, isso só foi implementado no próximo jogo da série.

De resto, os gráficos são legais, os personagens são modelos 3d meio feinhos mas aceitáveis, já o cenário é pré-renderizado, isso trás outra boa sacada que também adiciona na dificuldade, a câmera do jogo é fixa, e pode mostrar o que quiser, e o que não quiser, pra destacar um item ou te dar um susto. A música também ajuda bastante no clima de terror (caso não seja da versão dualshock).


Essa foi a primeira vez que terminei Resident Evil, fiquei surpreso de como ainda é um jogo tão divertido, apesar dos controles bem truncados, ele não é tão difícil quanto eu pensava, terminei as duas campanhas em menos de 10 horas, mas eu já tinha conhecimento de algumas coisas pois joguei um pouco do port do DS e já ter ouvido falar de algumas coisas, como o puzzle dos quadros.

Joguei a primeira versão lançada pro PSX, recomendo qualquer versão (menos a dualshock), principalmente a do DS, já que tem novos puzzles, dá pra pular as cutscenes e os loadings das portas.

Sem duvida, Resident Evil é um clássico que ainda vale a pena ser jogado hoje, independente de existir um remake.

Nota: 8


Leia os outros reviews de Resident Evil clicando aqui.

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